Os mais recentes navios-hotel da DouroAzul que entraram este ano ao serviço da empresa foram construídos em Portugal pela Navalria. O AmaVida e o Queen Isabel oferecem uma capacidade para 108 e 118 passageiros, respetivamente, e destinam-se à realização de cruzeiros fluviais no rio Douro. Apresentam um design luxuoso e cada cabina dispõe de janelas panorâmicas que proporcionam uma visão da paisagem de 180� graus. Ambos os navios têm um restaurante al fresco, que possibilita aos passageiros apreciar a paisagem enquanto se deliciam com a mais requintada cozinha do Douro e provam os mundialmente famosos vinhos do vale do Douro.
Os passageiros poderão ainda desfrutar de uma piscina aquecida � localizada no convés solar �, ginásio, massagens terapêuticas, SPA, entre outras comodidades. Ambos os navios estão equipados com rede de fibra ótica, que permite o acesso à Internet de banda larga via Wi-Fi, e todas as cabines são apetrechadas com TV HD, com acesso a vários canais internacionais e um sistema video-on-demand.
Estas duas novas embarcações da DouroAzul destacam-se a nível mundial por um conjunto de inovações tecnológicas e de eficiência energética únicas dentro do sector dos cruzeiros fluviais. Exemplo disso é a existência de um heliporto no convés solar � que permitirá a realização de tours aéreos na região � e a colocação de painéis fotovoltaicos � capazes de transformar a energia solar em energia elétrica � na cobertura desse mesmo convés, numa área de cerca de 155 metros quadrados, a maior até à data em embarcações desta tipologia.
Entrar a bordo de um destes navios-hotel é entrar numa dimensão do tempo em que tudo é vivido a um ritmo muito próprio, num apelo permanente aos sentidos. Em programas de oito dias, ou minicruzeiros de verão, esta é a forma perfeita para visitar um dos mais bem guardados segredos nacionais. Os navios-hotel da DouroAzul navegam por um dos mais belos rios da Europa, permitindo partir à descoberta dos locais mais emblemáticos do Douro, tudo enquanto desfruta de um ambiente de luxo e conforto e de um serviço de excelência a bordo.
A sustentabilidade foi sempre um ponto crucial na elaboração dos projetos destes navios, assumindo a DouroAzul um compromisso com a inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental, bem como com a preservação do vale do Douro como um destino de excelência para o turismo sustentável, galardão atribuído à região pelo National Geographic Society�s Center for Sustainable Destinations.
Apadrinhado pela atriz de Instinto Fatal, Sharon Stone, navegará pelos vários itinerários do Douro e está equipado com painéis solares que permitem que seja gerada energia para alimentar os sistemas operacionais do navio.
Entre os serviços disponibilizados, o AmaVida oferece aos passageiros: piscina aquecida, salão de beleza, centro de fitness e acesso gratuito à Internet nos camarotes.
Andie MacDowell foi a madrinha do Queen Isabel, que apresenta 18 suites juniores com cerca de 20 metros quadrados cada uma e duas suites com 30 metros quadrados, todas com acesso a varanda.
Os camarotes existentes no deck principal têm varandas francesas e as áreas públicas incluem: salão com bar, bar exterior, restaurante, solário com piscina e uma área de SPA e fitness. O navio Queen Isabel está preparado para fazer itinerários de dez dias entre Portugal e Espanha no rio Douro.
Fundada em 1993, a DouroAzul estabeleceu-se como líder no sector de cruzeiros fluviais em Portugal, contando, atualmente, com uma frota de sete navios-hotel, a royal barge Spirit of Chartwell, um barco rabelo e um iate de luxo. A DouroAzul dispõe, ainda, de uma frota de autocarros turísticos de suporte aos programas em navio-hotel, bem como de dez autocarros turísticos de sightseeing, ao serviço da BlueBus City Tours. Recentemente, em 2012, a empresa inaugurou o Tourist & Business Wellcome Center na freguesia de Miragaia, naqueles que foram os primeiros armazéns de vinho do Porto.
O Grupo DouroAzul engloba ainda as empresas Helitours, dedicada à realização de tours aéreos em helicóptero, a Caminho das Estrelas, dedicada ao turismo espacial, e a recentemente anunciada World of Discoveries, que irá desenvolver e explorar um museu interativo e um parque temático dedicado à epopeia dos Descobrimentos Portugueses.
Falar do Douro não é apenas falar de um rio ou de uma região. É muito mais do que isso... É falar de toda a sua história e das suas gentes, que o tornam tão especial.
Conhecer o Douro não é apenas visitar a região, é partir numa viagem à descoberta de um lugar único, com uma história, cultura e pessoas únicas.
Existem várias explicações para a origem do nome Douro. Uma lenda conta que era costume ver-se rolar umas pedritas pequenas e brilhantes, que se veio a descobrir serem de ouro. Há quem diga ainda que o nome se deve à cor barrenta das águas do rio, consequência das grandes quantidades de detritos que as enxurradas arrastavam encostas abaixo e que por serem de um amarelo vivo, lhe davam uma cor de ouro. Mas há ainda quem defenda que este nome deriva do latim durius, ou seja, �duro�, devido à dureza dos seus contornos tortuosos de escarpas altas e rochosas.
O Douro nasce na serra de Urbión, no norte de Espanha, a cerca de 2000 metros de altitude. É o segundo maior rio de Portugal, com um comprimento total de 927 km. Em território português, este rio tem apenas 210 km de comprimento e é navegável ao longo de todo esse percurso, graças às cinco barragens que são, hoje em dia, também uma atração devido ao seu desnível. A barragem do Carrapatelo tem um desnível no nível da água de 35 metros, um dos maiores desníveis da Europa.
Foi este rio, em tempos muito estreito e perigoso, que trouxe prosperidade à região, visto que era através dele que se fazia o transporte do precioso néctar, o vinho do Porto. Em séculos passados este rio representava um desafio e um perigo para os que nele navegavam. Estava repleto de fortíssimas correntes e pedras meio submersas. Nessa altura, apenas um pequeno barco de madeira � o rabelo � conseguia navegar nestas águas e fazer o transporte do vinho desde o Vale do Douro até à foz, em cujas margens se situam as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.
A mais antiga região demarcada de vinho do Mundo é também uma paisagem de rara beleza e de uma importância histórica indiscutível. Como tal, foi considerada pela Unesco como Património da Humanidade em 2001.
Em 1756, foram criadas a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro e aquela que viria a ser a primeira região vinícola demarcada do Mundo, o Douro.
A classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade obedeceu a uma serie de critérios, entre os quais, o facto de ser uma região que produz vinho há cerca de 2000 anos e cuja paisagem, para além ser de uma obra de arte da Natureza, é também o resultado do trabalho árduo do Homem, que a moldou para a tornar naquilo que é hoje em dia. Para além disso, esta região vinícola de longa tradição na produção de vinho transformou-se numa paisagem de uma beleza inigualável, que reflete a sua evolução tecnológica, social e económica.
Da área classificada fazem parte 13 municípios, que, para além dos vinhedos, fornecem o contexto cultural e histórico em que se desenrola a vida desta região. É uma área rica em termos de património arquitetónico, o qual terá a oportunidade de admirar ao visitar a região.
No meio de montes, quintas e vinhas destacam-se grandes casas senhoriais do século XVIII, com as suas fachadas imponentes, que demonstravam a importância das famílias que nelas habitavam. De quando em quando são visíveis alguns núcleos urbanos, dos quais se destacam as cidades da Régua, Lamego e, ainda Vila Real, embora um pouco mais distante das margens do rio.
Já na Idade Média, Lamego estava ligado à produção de vinho, o vinho doce de Lamego, como era então conhecido. Para além disso, tornou-se também num importante centro religioso, como se pode comprovar pelo património arquitetónico que nos chegou até hoje e do qual são exemplos a Catedral de Lamego, a Igreja de Santa Maria de Almocave, Igreja de Santa Cruz e o Santuário da Nossa Senhora dos Remédios, cuja romaria em setembro atrai milhares de pessoas a esta cidade.
A cultura da vinha nesta região é algo que vem já desde tempos muito remotos (três a quatro mil anos). No entanto, foi durante a ocupação
romana que se desenvolveu com um carácter sistemático, juntamente com a cultura da oliveira e dos cereais.
Um dos acontecimentos que marcou a história dos vinhos do Douro, em particular do vinho do Porto, foi a assinatura do Tratado de Methuen, em 1703. A assinatura deste tratado veio impulsionar o comércio destes vinhos, cujo principal destino era o mercado inglês. Tal resultou na crescente fixação de agentes comerciais de nacionalidade inglesa no Porto e no Douro, que, com o tempo, foram conquistando o domínio da atividade.
O Douro é a mais antiga região demarcada de vinhos do Mundo. Foi demarcada em 1756, pelo marquês de Pombal, de forma a garantir a qualidade e autenticidade dos vinhos desta região.
A Região Demarcada do Douro abrange uma área de cerca de 250 mil hectares, embora apenas cerca de 45 mil estejam plantados com vinha. As serras do Marão e de Montemuro protegem a região dos ventos húmidos do Atlântico e influenciam de forma relevante o clima da região, que se caracteriza por invernos rigorosos e verões bastante quentes.
Escritório
Rua de Miragaia, 103, Porto
Informações e Reservas
Tel.: 223 402 500
Fax: 223 402 510
E-mail: [email protected]
Departamento Navio-hotel e Iate
Tels.: 220 449 759; 220 449 758
Telm: 962 039 148 (disponível após as 18h30, fins-de-semana e feriados)
Fax: 22 340 25 48
E-mail: [email protected]
Moeda
Euro.
Idioma
Português.
Documentos
Bilhete de identidade ou cartão do cidadão.
Dependendo da região e da época do ano, Portugal oferece muito sol, sendo um destino ideal para umas férias descontraídas. Tem um clima temperado marítimo, com verões quentes e invernos húmidos, sofrendo influências continentais e também por parte do Atlântico e do Mediterrâneo.