Nos �ltimos anos, Macau desenvolveu-se rapidamente devido ao turismo, especialmente vindo da China. De facto, esta regi�o, simboliza para a China um local de divers�o, j� que � a �nica regi�o deste pa�s onde os casinos s�o permitidos.
Situado na margem ocidental do Delta do Rio das P�rolas, adjacente � cidade chinesa de Zhuhai, na Prov�ncia de Cant�o, no sul da China, e a cerca de 60 quil�metros a leste de Hong Kong, Macau � um territ�rio composto pela pen�nsula de Macau e pelas ilhas da Taipa e Coloane.
A pen�nsula de Macau � a zona central do territ�rio e est� ligada � ilha da Taipa por tr�s pontes. Diversas cadeias internacionais de hot�is encontram-se localizadas no aterro entre Taipa e Coloane, numa zona recentemente criada e conhecida como Cotai.
Os portugueses chegaram e estabeleceram-se em Macau em meados do s�culo XVI. Desta forma, a arquitetura da cidade, a arte, a religi�o, as tradi��es, a comida e a pr�pria comunidade s�o reflexo da combina��o entre as culturas chinesa, ocidental e portuguesa.
Macau tornou-se numa Regi�o Administrativa Especial (RAE) da Rep�blica Popular da China a 20 de Dezembro de 1999 e possui um elevado grau de autonomia � luz do princ�pio �um pa�s, dois sistemas�.
Esta pequena RAE continua a crescer quer em tamanho, com muitos edif�cios constru�dos em aterros reclamados ao mar, quer no n�mero e diversidade das suas atra��es. Em 2005, O Centro Hist�rico de Macau foi inscrito na Lista do Patrim�nio Mundial da UNESCO baseado nas suas caracter�sticas hist�rico-culturais �nicas.
Macau est� atualmente a posicionar-se como Centro Mundial de Turismo e Lazer ao desenvolver-se num destino tur�stico de qualidade internacional.
�O Centro Hist�rico de Macau� constitui um testemunho vivo da assimila��o e da coexist�ncia continuada das culturas orientais e ocidentais no decorrer de um cap�tulo �nico da hist�ria; representa o pluralismo cultural Oriente-Ocidente, coroado de �xito, refletindo a persistente abertura da civiliza��o chinesa ao influxo de conceitos culturais ocidentais no decorrer daquele per�odo hist�rico; e � fruto do respeito e toler�ncia m�tuas entre culturas e civiliza��es diferentes. O seu valor est� consubstanciado n�o apenas na plenitude das suas infra-estruturas arquitet�nicas e urbanas, mas tamb�m no facto de que estas retiveram o seu esp�rito e fun��es originais at� aos nossos dias. Como parte integrante da viv�ncia atual da cidade, a conserva��o de �O Centro Hist�rico de Macau� � crucial para a popula��o local enquanto que, num contexto mais amplo, representa uma parcela importante da Hist�ria da China e da Hist�ria Mundial, a qual, devido ao seu significado hist�rico e cultural, deve ser preservada.
�O Centro Hist�rico de Macau� foi inscrito na Lista do Patrim�nio Mundial em Julho de 2005, tornando-se no 31.� s�tio designado como Patrim�nio Mundial na China.
Este reconhecimento internacional est� a ajudar a fomentar a consciencializa��o da comunidade e a nutrir a aprecia��o dos valores patrimoniais, influenciando positivamente programas futuros de desenvolvimento urbano, que ser�o levados a cabo em sintonia com a conserva��o do patrim�nio.
O Templo de A-M� j� existia antes do estabelecimento da cidade de Macau. � composto pelo Pavilh�o do P�rtico, o Arco Memorial, o Pavilh�o de Ora��es, o Pavilh�o da Benevol�ncia, o Pavilh�o de Guanyin e o Pavilh�o Budista Zhengjiao Chanlin. Os v�rios pavilh�es s�o dedicados � venera��o de diferentes divindades, formando um complexo �nico, o que faz do Templo de A-M� um caso exemplar da cultura chinesa inspirada pelo confucionismo, pelo tauismo, pelo budismo e por m�ltiplas cren�as populares.
Constru�do em 1874 na encosta da Colina da Barra, este edif�cio foi constru�do para alojar um regimento indiano oriundo de Goa, que vinha refor�ar o corpo da pol�cia de Macau. Actualmente, serve de sede da Direc��o dos Servi�os de Assuntos Mar�timos e de �gua. O Quartel dos Mouros � um edif�cio distintamente neocl�ssico, com alguns elementos arquitect�nicos de influ�ncia Mughal.
Os dep�sitos de �gua subterr�nea da zona do Lilau constitu�am a principal fonte de �gua natural em Macau. A popular frase �Aquele que beber da �gua do Lilau, jamais esquecer� Macau�, expressa bem a liga��o nost�lgica dos habitantes com o Largo do Lilau. Esta �rea corresponde a um dos primeiros bairros residenciais portugueses em Macau.
Constru�da antes de 1869, a Casa do Mandarim foi a resid�ncia tradicional chinesa de Zheng Guanying, importante figura liter�ria chinesa. Trata-se de um complexo residencial chin�s tradicional com v�rias casas com p�tios interiores, revelando uma mistura de pormenores de influ�ncia chinesa e ocidental, tais como o uso de tijolos cinzentos, as decora��es em estuque sobre as portas e as janelas com portadas cobertas com finas placas de madrep�rola, de origem indiana.
Constru�da pelos jesu�tas em meados do s�culo XVI, esta � uma das tr�s igrejas mais antigas de Macau. A sua apar�ncia actual � o resultado das obras efectuadas em 1846. Situada na margem sul da cidade, costumavam reunir-se na sua escadaria principal, na �poca com vista directa sobre o mar, as fam�lias dos marinheiros portugueses que ali aguardavam o regresso dos seus entes queridos, raz�o pela qual � tamb�m conhecida por Feng Shun Tang (Igreja dos Ventos de Navega��o Calma). O bairro onde se localiza esta igreja era bastante abastado, o que explica a escala e riqueza do tratamento arquitect�nico da igreja. Trata-se de uma estrutura neocl�ssica com um subtil tratamento decorativo de inspira��o barroca.
Fundado em 1728, o antigo Semin�rio, em conjunto com o Col�gio de S. Paulo, constitu�a a principal base de implementa��o do trabalho mission�rio na China, no Jap�o e na regi�o. O Semin�rio de S. Jos� veiculava um curr�culo acad�mico equivalente ao n�vel de uma universidade e, em 1800, a Rainha D. Maria I atribuiu-lhe o t�tulo real de �Casa da Congrega��o das Miss�es�. Adjacente ao Semin�rio, a Igreja de S. Jos�, constru�da em 1758, constitui um modelo exemplar de arquitectura barroca na China, conforme � referido no Atlas Mundial de la Arquitectura Barroca, publicado pela UNESCO em 2001.
O Largo do Senado desde sempre se assumiu como o centro urbano de Macau ao longo dos s�culos e �, ainda hoje, o local mais popular para eventos p�blicos e festejos. Situado pr�ximo do edif�cio do antigo Senado, o Templo de Sam Kai Vui Kun recorda tamb�m o papel activo da comunidade chinesa local em assuntos c�vicos, sendo um exemplo claro da dimens�o multicultural da comunidade de Macau. O Largo est� rodeado de edif�cios neocl�ssicos pintados em tons de pastel, criando uma ambi�ncia mediterr�nica geral de grande harmonia.
O Largo de Santo Agostinho concentra v�rios edif�cios classificados, tais como a Igreja de Santo Agostinho, o Teatro D. Pedro V, o Semin�rio de S. Jos� e a Biblioteca Sir Robert Ho Tung. O pavimento em cal�ada � portuguesa oferece unidade � �rea e reflecte um espa�o p�blico tradicional portugu�s.
Constru�do em 1860 como o primeiro teatro de estilo ocidental na China, com uma capacidade para 300 pessoas, perdurou at� aos nossos dias como um dos mais importantes pontos de refer�ncia no contexto da comunidade macaense local � um espa�o onde se realizam importantes eventos p�blicos e celebra��es.
Este edif�cio foi constru�do antes de 1894, tendo sido originalmente a resid�ncia de D. Carolina Cunha. Sir Robert Ho Tung, um homem de neg�cios de Hong Kong, adquiriu o edif�cio em 1918, ocupando-o como seu retiro. Quando faleceu, em 1955, e, de acordo com o seu testamento, o edif�cio foi oferecido ao Governo de Macau para convers�o em biblioteca p�blica.
Constru�do originalmente em 1784, este edif�cio albergou a primeira c�mara municipal de Macau, fun��o que ainda mant�m at� � presente data. O nome �Leal Senado� deriva do t�tulo �Cidade do Nome de Deus de Macau, N�o H� Outra Mais Leal�, concedido pelo rei portugu�s D. Jo�o IV, em 1654. O Edif�cio do Leal Senado apresenta um estilo neocl�ssico e manteve ao longo do tempo todas as suas paredes-mestras e o seu tra�ado arquitect�nico original, incluindo o jardim situado no p�tio posterior. No interior do edif�cio, no primeiro andar, existe um sal�o nobre que d� acesso a uma exuberante biblioteca, em madeira ricamente decorada, ao estilo da biblioteca do Convento de Mafra, em Portugal, e ainda a uma pequena capela.
Com os seus diversos casinos, Macau � conhecido como �para�so dos jogos asi�tico� e figura entre os destinos mais frequentados, depois de Las Vegas... No entanto, esta antiga col�nia portuguesa tem mais para a oferecer do que as m�quinas de ca�a-n�queis. O seu centro hist�rico, classificado pela Unesco, apresenta um conjunto arquitetural excecional, representando o encontro entre o Ocidente e o Oriente h� mais de quatro s�culos e meio. Na pra�a Largo do Senado encontram-se magn�ficos pr�dios em arquitetura colonial, como o Leal Senado e a Santa Casa de Miseric�rdia que abriga uma institui��o de caridade. Mais adiante, a igreja barroca S�o Domingo (s�culo XVII) merece a visita pela sua espl�ndida fachada e o seu interior todo feito em madeira tropical. A Catedral S�o Paulo surpreende sem d�vida os visitantes, j� que n�o resta nada mais al�m da fachada... o monumento foi destru�do quase todo durante um inc�ndio em 1835. No cume de Monte Hill, o Forte S�o Paulo do Monte oferece uma vista inesquec�vel da cidade. No interior da fortaleza, o museu da cidade � imperd�vel para todos que desejam conhecer mais sobre a hist�ria de Macau, da pr�-hist�ria ao s�culo XVII. Na pra�a Santo Agostinho, o Teatro Dom Pedro V chama a aten��o por seu estilo neo-cl�ssico. Nas proximidades, encontra-se a bela igreja de S�o Louren�o, cujo interior � ricamente decorado. Em dire��o ao sudoeste, o Templo A-Ma � not�vel pelos seus vest�gios hist�ricos preservados. Considerado como o mais antigo monumento de Macau, cont�m o Pavilh�o da Porta, o Hall da Caridade, o Hall de Guanyin e o Pavilh�o budista Zhenjiao Chanlin. Anualmente, durante a primavera, este s�tio acolhe diversos marinheiros, que v�m fazer oferendas � deusa A-Ma, encarregada de proteg�-los. No que diz respeito aos jardins, Macau est� repleta de espa�os verdes magnificamente bem cuidados. Dos mais belos destaca-se o Jardim Lou Lim Ieoc que se distingue pelo seu estilo chin�s tradicional.
Pode encontrar facilmente alojamento para satisfazer as suas necessidades espec�ficas ou um determinado or�amento - existem desde hot�is internacionais de 5 estrelas, que incluem centros comerciais e diversos espa�os de lazer, at� elegantes hot�is de tamanho considerado m�dio. Quem procura alojamento mais simples pode encontrar uma grande variedade de hot�is de baixo custo ou pens�es no centro da cidade.
Conrad Macao Cotai Central
Pousada de Mong-Ha
Four Seasons Hotel Macau, Cotai Strip
Mandarin Oriental Macau
Banyan Tree Macau
Altira Hotel
Hotel Okura Macau
Wynn Macau
Crown Towers at City of Dreams
Sofitel Macau at Ponte 16
Grand Hyatt Macau
Sheraton Macao Hotel, Cotai Central
Galaxy Hotel
Holiday Inn Macao Cotai Central
Golden Peacock
IFT Educational Restaurant
Vida Rica at Mandarin Oriental
Lord Stows Bakery
Lord Stow�s Cafe
The Eight
O Santos - Comida Portuguesa Restaurant
Terra Coffee House
McPherson�s Sweet Shoppe
L.B. SuperPollo Barra
Robuchon au Dome
Jade Dragon
Morton�s, The Steakhouse
The Macallan
A cozinha macaense, com mais de 450 anos de hist�ria, caracteriza-se por uma combina��o entre a gastronomia portuguesa e chinesa, utilizando ingredientes e temperos provenientes da Europa, de �frica e do Sudeste Asi�tico. Reconhecida pela sua fus�o de sabores e t�cnicas de confe��o, tais como os assados no forno e os grelhados, � normalmente apurada com especiarias, como por exemplo o a�afr�o-da-�ndia, a canela, e o leite de coco que lhe d�o um aroma e sabor inesquec�veis. Dois dos pratos mais famosos s�o a Galinha � Africana e os Camar�es Picantes � Macaense.
Moeda
Pataca
Idioma
O chin�s e o portugu�s s�o as l�nguas oficiais sendo, por�m, o cantonense a mais falada em todo o territ�rio. As l�nguas oficiais s�o usadas nos organismos p�blicos e nos documentos oficiais. O ingl�s usa-se, geralmente, no com�rcio e no turismo.
Documentos
Passaporte ou documento de viagem v�lido para entrar em Macau. Os portadores de passaporte de Estados-membros da Uni�o Europeia (incluindo Portugal) n�o necessitam de vistos para per�odos de perman�ncia at� 90 dias.
Fuso horário
+ 8 horas.
� bastante quente. A temperatura m�dia anual � de cerca de 20� C e os n�veis de humidade s�o elevados. O outono (outubro - dezembro) � a esta��o mais agrad�vel. Os dias s�o soalheiros e mornos e os n�veis de humidade s�o baixos. O inverno (janeiro - mar�o) � frio, mas soalheiro. Em abril os n�veis de humidade aumentam e de maio a setembro o clima torna-se quente, h�mido e chuvoso, por vezes com tempestades tropicais (tuf�es).
Durante o ver�o, deve usar roupa leve e de algod�o. No inverno recomenda-se alguns agasalhos, bem como um casaco mais forte ou mesmo um sobretudo. De mar�o a maio, bem como de setembro a novembro as noites arrefecem, e da� a necessidade de um casaco ou camisola de malha.