Antiga província ultramarina portuguesa até 1975, a terra que Vasco da Gama abordou pela primeira vez em 1498, abriu definitivamente as suas portas ao turismo há pouco mais de uma década. Localizado na África Austral com o Oceano Índico a banhar as suas longas costas de areias brancas, Moçambique é hoje um destino de eleição. O visitante terá o prazer de descobrir dois “Moçambiques”: o Sul com Maputo, capital moderna e efervescente e o Norte, muito mais selvagem, e ainda uma terra de aventuras.
Com um clima tropical, as temperaturas são um convite ao disfrutar da quietude das suas praias. Mas Moçambique também se caracteriza pelas suas ilhas com carácter único e envoltas em mistérios. O arquipélago de Bazaruto oferece um espectáculo ímpar de dunas sobre um mar que varia entre o azul-turqueza e o verde-esmeralda. Mais a norte, a Ilha de Moçambique, encruzilhada de diversas civilizações e berço da nação, é um apelo a vaguear e sonhar pelo meio das suas ruelas de paralelos. Culturalmente, Moçambique sempre se afirmou como um pólo marcante em África a nível da arquitectura, da pintura, da música, da literatura e da poesia, sem esquecer o artesanato que faz as delícias dos apaixonados pela arte africana.
A costa de Moçambique é rica em todo o tipo de praias e berço de muitas espécies marinhas, algumas das quais em vias de extinção. No Norte predominam as praias rochosas, enquanto no centro, junto das embocaduras dos rios, se localizam as praias lodosas confinadas por extensos mangais e no Sul prevalecem as praias arenosas, com dunas altas e cobertas de vegetação rasteira. Paralelamente à Costa, estão ilhas isoladas ou agrupadas em pequenos arquipélagos, algumas dispondo de boas estruturas turísticas, que proporcionam a observação da variada vegetação e fauna ímpar. Nelas se podem encontrar monumentos históricos que assinalam a passagem de árabes e europeus, águas transparentes que convidam à natação e ao mergulho, barreiras de coral de uma beleza extraordinária, com ecossistemas ricos em espécies piscícolas raras, e um mar aberto onde é permitida a caça submarina e a pesca desportiva de algumas variedades cuja captura é o alvo mais desejado pelos amantes destes desportos.
Entre as muitas praias que se estendem ao longo da costa, salientam-se, por mais conhecidas ou dispondo de melhores estruturas de apoio aos visitantes, as de Pemba, Ilha de Moçambique, Fernão Veloso, Chocas, Vilanculos, Tofo, Morrungulo, Inhassoro, Inhambane, Bazaruto, Zongoene, Xai-Xai, Bilene, Marracuene, Inhaca, Ponta de Ouro e Ponta de Malongane.
A capital é um local de visita obrigatória e um excelente ponto de partida para a descoberta deste verdadeiro paraíso no continente africano. Maputo tem uma história interessante, que atrai turistas a alguns dos seus pontos. A cidade é bastante visitada por europeus, especialmente por portugueses. Com as suas largas avenidas revestidas de acácias rubras e jacarandás, o turismo de sol e mar, as magníficas praias da costa do Índico e o turismo de montanha com visitas à reserva especial de Maputo, à barragem dos pequenos Libombos ou à idílica vila da Namaacha, fazem da cidade um destino cada vez mais procurado para férias.
Vale a pena conhecer!
Sé Catedral
Construída em 1944, que se ergue na Praça da Independência frente ao Centro Cultural Franco-Moçambicano.
Casa de Ferro
Edifício contruído em finais do século XIX, foi encomendada pelo Governo colonial à Bélgica e concebido no atelier de Gustav Eiffel. Destinava-se a residência do governador geral de Moçambique.
O Mercado do Peixe
É um lugar fenomenal que fica no porto de Maputo. Por poucos euros pode comer uma deliciosa e inesquecível mariscada
Jardim Botânico de Tunduru
Com o portão de entrada em estilo manuelino fica na Av.ª Samora Machel. Foi projectado em 1885 e possui uma colecção de plantas indígenas e exóticas.
Museu da Revolução
Este museu retrata a história da Revolução em Moçambique, através de variadíssimos mapas e fotografias. Existem também alguns exemplares de armas e uniformes usados na altura.
Museu
Nacional de Arte
Tem colecções de pinturas e esculturas de artistas moçambicanos.
Estação de Caminhos de Ferro
Construída no início do séc. XX, pelo atelier de Gustave Eiffel, é considerada a sétima mais bela do Mundo.
Mercado Central
Tamb�m conhecido pelo Bazar da Baixa, constru�do em 1901, onde se podem adquirir produtos frescos, ervas arom�ticas e medicinais, e grande variedade de artesanato.
Fortaleza de N. Sra. da Conceição
Presentemente foi transformada em museu militar e fica na Praça 25 de Junho.
Museu de Geologia
Exposição de pedras preciosas e minerais que foram encontrados em Moçambique.
Igreja da Polana
A Igreja de Santo António da Polana é um edifício emblemático no estilo de arquitectura modernista, construído em 1962. Foi projectada pelo arquitecto Nuno Craveiro Lopes.
Vila da Namaacha
Aqui se pode admirar uma fabulosa cascata enquadrada numa paisagem magn�fica.
O Museu de História Natural
Possui uma enorme colecção de insectos, iniciada no princípio do século XIX, além de inúmeras peças raras ou extremamente valiosas, como é o caso de duas presas de elefante com mais de 65 quilos; a maior colecção de exemplares do desenvolvimento embrionário do elefante, ou seja, um dos exemplares de celacanto (Latimeria chalumnae); um rinoceronte preto e outro branco, quase extinto em Moçambique, além de uma outra representativa de toda a fauna do país.
Mesquita da Baixa
Construída no início do séc. XX, na Rua da Mesquita.
Ilha de Inhaca
A 15 minutos de Maputo por via aérea e a 20 minutos por barco, tem magníficos corais, onde pode ser visitado o Museu de Biologia Marítima.
Reserva Especial de Maputo
A sul da cidade, no caminho para a Ponta de Ouro no extremo Sul do país, famosa pelas suas manadas de elefantes e pelos bandos de flamingos existentes nos lagos formados junto à costa.
Aproximadamente a 35 quilómetros de comprimento e quase sete de largura, a Ilha do Bazaruto é a maior do arquipélago que está classificado como Património Nacional. O sol, as cores do mar, o contacto com a Natureza e a tranquilidade da ilha, são razões suficientes para visitar Moçambique. Além de aproveitar ao máximo as praias de areia branca e água cristalina, pode fazer pesca desportiva, mergulho, snorkeling, natação nos excelentes recifes, passeios pedestres e de canoa, andar a cavalo, visitar o farol de 100 anos no ponto norte e dar um passeio na Baía dos Golfinhos.
Um paraíso natural a 15 minutos de voo de Maputo. É uma pequena ilha habitada, localizada na entrada da Baia Delagoa; revela-se o destino ideal para quem quer relaxar ao ritmo de uma pequena ilha semitropical, plantada no oceano Índico. Na franja dos trópicos, é rica em praias de “cortar a respiração”, magníficos recifes de coral e vida marinha exótica, oferecendo condições únicas para o mergulho ou pesca no alto-mar. Local seguro e tranquilo é um ponto de paragem para iates, barcos de vela e cruzeiros à procura de uma alternativa tropical nas águas turquesa e cristalinas do Oceano Índico. Mantendo vastas áreas de inexplorada vegetação e águas aveludadas, a Ilha da Inhaca é uma área protegida desde 1976. O Chefe Tsonga, Nhaca, um protector dos primeiros marinheiros naufragados portugueses, emprestou o seu nome a este povoado. No final do século XVI, os comerciantes portugueses estabeleceram em Inhaca uma base, de onde partiam para Baía da Lagoa em busca de marfim.
Além de poder mergulhar nas águas cristalinas do Índico debaixo do magnífico sol africano, há uma pequena vila onde pode aventurar-se em busca de lembranças e apreciar as cores garridas, visitar os famosos jardins tropicais, a ilha Portuguesa, excursões ao Museu de Biologia Marinha ou ao Farol de Inhaca.
Situada perto de Nampula no Norte, declarada pela UNESCO como Património da Humanidade é, no mínimo, fascinante. Aqui encontrará vários edifícios cuja construção remonta ao período colonial português.
Com cerca de um milhão de habitantes, Inhambane é uma província com a capital com o mesmo nome e belos lugares para serem visitados. A capital fica a cerca de 500 quilómetros ao norte de Maputo. Aqui estão localizadas belíssimas praias e resorts de primeira, como o Flamingo Bay Resort. As cidades de Maxixe, Quissico, e Vilanculos são outros centros urbanos a visitar para compras ou para apreciar belezas naturais.
Na cidade de Pemba, outrora Porto Amélia em homenagem à rainha portuguesa, é possível ver uma imensidão de paisagens humanas, naturais e arquitectónicas dispersas pelos bairros populares, pelas praias e pelas cidades velha e nova, edificadas pelos portugueses no início do século passado. Este é um dos lugares onde provavelmente melhor se poderá apreciar a multiplicidade de nuances da cultura moçambicana, para ir
assimilando no embalo do Índico, de olhos postos num imenso céu azul recortado por coqueiros.
Na cidade de Pemba é possível visitar belas praias quase desertas, como a Praia da Barra, que conta com a presença de pescadores e poucos turistas.
Ao largo da costa de Pemba encontra-se o Arquipélago das Quirimbas, composto por cerca de três dezenas de ilhas paradisíacas. Formadas por rocha de coral fóssil, são o paraíso dos mergulhadores, além de possuírem uma vegetação luxuriante composta por mangais, coqueiros e embondeiros. A ilha mais conhecida, Ibo, é fascinante não só pelas praias como pela história e a atmosfera um pouco fantasmagórica, povoada por testemunhos da passagem dos portugueses, palácios e vivendas em ruínas e a fortaleza de São João Baptista do Ibo. Chegou a ser a capital do território moçambicano, no século XVII, mas agora, abriga apenas algumas dezenas de pescadores. Apesar de pouco habitada, dispõe de um lodge, explorado pela Wildlife Adventures, e de um parque de campismo. Além de Ibo, existem outras pequenas preciosidades, como a ilha de Quirimbas, explorada desde 1928 pela família alemã Gessner, Quilálea, verdadeiro santuário natural, e Matemo e Medjumbi, onde estão a ser construídos um resort e um lodge.
Moçambique é rico em fauna e flora, terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais. Estes ecossistemas constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas, macacos e grande número de aves. A esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.
Para possibilitar aos visitantes uma vivência com esta riqueza, em grande parte afectada pela guerra, estão em recuperação parques, como o Parque Nacional de Gorongosa que foi um dos melhores de África, este parque é um tesouro de Moçambique que proporciona benefícios ambientais, educacionais, estéticos, recreativos e económicos a toda a Humanidade. O parque esta localizado na província de Sofala numa área de 3770 quilómetros quadrados, no extremo sul do grande vale do Rift da Africa Oriental. A exuberância paisagística e a particularidade da fauna bravia deste Parque tornam-no num perfeito destino turístico quer para quem procura aventura, quer para quem procura o lazer.
Destacando-se ainda as reservas de Maputo, rica em elefantes, a de Marromeu na foz do Zambeze onde predomina o búfalo, e reservas parciais como a de Gilé e a do Niassa respectivamente a nordeste de Quelimane e nas margens do rio Rovuma. Também no parque da Reserva Natural de Bazaruto se podem avistar aves exóticas, recifes de corais e espécies marinhas protegidas como dugongos, golfinhos e tartarugas marinhas.
Capulana é um tecido característico de Moçambique, multiusos, caracterizado pela riqueza das suas cores e motivos. Faz parte integrante da cultura da mulher moçambicana, que a arte transforma em peças únicas, para cingir o corpo, fazendo as vezes de saia, podendo ainda cobrir o tronco e a cabeça. Utilizada largamente em todo o país, é vendida por vendedores ambulantes, embora haja lojas especializadas na venda destes panos. A riqueza de cores e motivos constitui uma característica da riqueza cultural do país. Uma recordação que não deve deixar de trazer!
A música que é a alma de Moçambique
Música popular afeiçoada pelos moçambicanos, a marrabenta aparece nos anos 50, na idade de ouro de Lourenço Marques, hoje Maputo. Nesta época, a cidade era reputada pela sua doçura de viver e pelas orquestras que animavam as noitadas da capital. A marrabenta, com o seu ritmo animado e suas melodias arrebatadoras, conta através de uma subtil mistura, pequenos detalhes da vida quotidiana em Maputo e dos grandes eventos da história Moçambicana. Na origem, a marrabenta é tocada em acústica por um cantor masculino acompanhado por um coro de mulheres. Hoje em dia foram introduzidos instrumentos modernos, porém, ao longo dos anos, a marrabenta tornou-se num símbolo cultural nacional e uma referência forte deste país africano.
Em Maputo
Hotel Pestana Rovuma
Hotel Cardoso
Hotel Southern Sun
Hotel Avenida
Hotel Polana
Girassol Bahia Hotel
Girassol Indy Congress Hotel & Spa
Hotel Turismo
Tivoli Maputo
Vip Hotel Maputo
Afrin Prestige
Radisson Blu Maputo
Souther Sun Maputo
Em Inhaca
Pestana Inhaca
Em Inhambane
Flamingo Bay Water Lodge
Baia Sonambula Lodge
Barra Lodge
Casa do Capitão
Bay of Shells
Em Bazaruto
Pestana Bazaruto Lodge
Índigo Bay Island Resort
Em Vilanculos
Dugong Beach Lodge
Casa Rex
Vilanculos Beach Lodge
Em Benguerra
Marlin Lodge
Azura
Benguerra Lodge
Na Ilha de Moçambique
Coral Lodge 15.41
Escondidinho Guest Lodge
Omuhpiti
Em Pemba
Pemba Beach Resort
Londo Lodge
Na Ilha de Ibo
Ibo Island Lodge
Em Quirimbas
Matemo Island Resort
Medjumbe Private Island
Guludo Beach Lodge
Ibo Island Lodge
Na Ilha Vamizi
Vamizi Island
No Parque Nacional da Gorongosa
Acampamento Chitengo
Explore Gorongosa
Em Maputo
Zambi
Fish Market
Costa do Sol
Clube Naval Restaurant
Sagres Shellfish Restaurant
Cristal
Cafe Sol
Marisol Restaurant & Lounge in the Bay
Oporto
Pekai Thai Pub and Restaurant
Rodizio Real
MarNaBrassa
Café Accacia
Aska
Khana Khazana
Em Vilanculos
Casa Rex Restaurante & Casa de Hóspedes
Restaurante Águia Negra
Restaurante Dona Soraya
Restaurante na Sombra
Restaurante Petsor
Em Inhambane
Côco Rico
Restaurante Pub A Maçaroca
Bar Babalaza
Restaurante Bar Concha
Restaurante Bar Oceano
Restaurante Bar Paraíso
Restaurante do Bairro Ferroviário
Restaurante Dom Carlos, Maxixe
Restaurante e Pousada Massinga, Massinga
Restaurante Nacional, Maxixe
Restaurante Ponte Final
Restaurante Pub a Maçaroca
Restaurante Stop, Maxixe
Restaurante TiJamu
Restaurante Vip, Massinga
Em Pemba
Frango Assado Mississipe
Pastelaria Flor D’Avenida
Estrela do Mar, Lda
Pemba Dolphin, Praia Wimbe
Restaurante 556
Bazaruto
Indigo Bay
Bazaruto Lodge
Ilha de Moçambique
Bar Restaurante Relíquias
Bairro do Museu
Artesanato local e arte indígena podem ser comprados nos mercados das cidades e nas áreas turísticas. Estes incluem máscaras, esculturas e ornamentos à base de madeira, mármore, malachite e fio, também há cerâmica, pinturas e cestos. Evite comprar objectos naturais como o marfim, visto que ilegal exportar sem licença.
Como é de esperar, Moçambique é um país rico em ouro e diamantes; existe uma excelente selecção de jóias e a oportunidade de ver os ourives em acção. Muitos viajantes aproveitam a oportunidade do efeito do tipo de câmbio nos preços da roupa e do equipamento de golfe, etc.
Cores Khaki, castanho, branco e bege; tops leves de algodão e calças/calções de algodão no Verão; blusa de manga comprida/camisa para safaris de jipe, que vão protegê-lo do sol e dos mosquitos; calças de safari para as noites e dias mais frescos; polar ou camisola e um casaco quente para os safaris; Roupa de banho; chapéu, óculos escuros e protector solar; sapatos confortáveis e sandálias, especialmente para proteger os pés dos lingueirões no Arquipélago de Bazaruto.
Moeda
Metical
Idioma
Português
Documentos
Passaporte com validade mínima de seis meses + visto
Fuso horário
+ 1 hora (Abril a Outubro)
+ 2 horas (Novembro a Março)
Voltagem
220 volts
Influenciado pelas monções do Oceano Índico e pela corrente quente do Canal de Moçambique, o clime é, de uma maneira geral tropical e húmido, com uma estação seca que, no Centro/Norte, varia de quatro a seis meses enquanto que no Sul, com um clima tropical seco, se prolonga por seis a nove meses. As chuvas ocorrem entre Outubro e Abril. Nas montanhas, o clima é tropical. As temperaturas médias estão na ordem dos 20° C no Sul, enquanto a Norte ronda os 26° C. As mais elevadas verificam-se na época das chuvas.
Aconselha-se a profilaxia da malária. Durante a estadia deve tomar medidas para evitar picadas de mosquito, cuidados no consumo de alimentos e de água, por forma de minimizar os riscos de problemas intestinais frequentes nas zonas tropicais. Em caso de necessidade de cuidados de saúde deve recorrer aos hospitais ou centros de saúde.