Clima ameno,
em qualquer altura
No século XV, Josse van Hurtere, flamengo de posses, desembarcou na ilha do Faial, onde habitavam povoadores vindos de Portugal, em procura de estanho e da prata, de que se dizia existirem filões na ilha. As sondagens provaram o erro e causaram o insucesso da viagem. Entusiasmado com a ilha e a sua fertilidade, van Hurtere não desistiu e obteve, em 1468, a carta de donatário da ilha e o direito de trazer da Flandres, flagelada pela Guerra dos Cem Anos, mais colonos. Estes fixaram‑se na Freguesia dos Flamengos, que recorda, com o seu nome, os primeiros povoadores, e, posteriormente, na área da Horta.
Já no século XVI, foi a vez de uma frota espanhola dirigir‑se ao Faial, com propósitos de conquista. Seguiram‑se os corsários ingleses, que causaram grandes danos, e o sismo de 1672, que provocou importantes destruições.
No século XIX, o Faial participou activamente nas lutas que opuseram os liberais aos absolutistas, acabando por decidir‑se a favor dos primeiros. Para além de valorosos combatentes, o Faial contribuiu para a causa liberal com um arsenal que serviu para abastecer a frota que viria a desembarcar no Mindelo. A sua posição no Atlântico e a existência de um porto abrigado atraíram, até cerca de 1860, os navios do comércio da laranja e os baleeiros americanos, que vinham reabastecer‑se. No século XX, o Faial foi um importante centro das ligações por cabo submarino e participou nos primeiros passos da aviação.
O Faial, hoje, é uma ilha em desenvolvimento, com uma economia baseada na agricultura, na pecuária, nos lacticínios, na pesca e no comércio.
A ilha é famosa como destino para os iates e pelas infindáveis sebes de hortênsias, que a enchem de cor em Junho e Julho.
Festa de Nossa Senhora das Angústias
Festa anual, é considerada a maior festa religiosa da ilha do Faial. Data da época do povoamento este culto à Nossa Senhora das Angústias, cuja primitiva ermida, em honra da Nossa Senhora, foi mandada construir por D. Brites de Macedo, onde colocou a imagem de Nossa Senhora das Angústias, trazida de Flandres.
Localização: Freguesia das Angústias, Concelho da Horta, ilha do Faial
Data: Sexto domingo depois da Páscoa
Semana do Mar
Realiza‑se ao longo de uma semana, com actuação de grupos musicais vindos do continente e de outras ilhas e também de filarmónicas, grupos folclóricos e etnográficos da ilha. Decorrem ainda exposições de artesanato e uma feira do livro e realizam‑se diversas provas desportivas de várias modalidades na baía da Horta, Canal e Praia de Porto Pim.
Localização: Horta
Data: Primeira semana de Agosto
A ilha do Faial tem a forma de um pentágno irregular e cerca de 173 quilómetros quadrados de área; ao todo são 21 quilómetros de comprimento por 14 quilómetros de largura máxima.
Dominada pelo cone vulcânico da Caldeira, que se espraia em declives suaves interrompidos por formações vulcânicas secundárias, a ilha tem a altitude máxima no Cabeço Gordo, com 1043 metros.
Horta: A capital estende-se em volta de uma grande baía e foi um importante ancoradouro para caravelas, veleiros e hidroaviões, ao longo dos séculos. Hoje, as tripulações que atravessam das Caraíbas para o Mediterrâneo pintam o seu cartão de visita no cais e celebram a travessia no Peter’s Café Sport. Nas salas por cima do café, o Museu do Scrimshau tem patente uma exposição de desenhos feitos em dentes ou ossos de baleias.
No Museu da Horta, pode apreciar peças de mobiliário antigo, retratos de época, recordações náuticas e fotografias nostálgicas, assim como miniaturas de navios e cenas da vida diária.
Miradouros: A sul da Horta ergue-se o pico do Monte da Guia, com um miradouro; a norte fica o Miradouro da Espalamaca, guardado por uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Caldeira: Cone vulcânico que domina a ilha. No cume, uma ampla e funda cratera de 1450 metros de diâmetro e 400 metros de profundidade, revestida de cedros, zimbros, faias, fetos e musgos, parte dos quais são significativos exemplares da vegetação primitiva da ilha.
Vulc�o dos Capelinhos:Outra vis�o espectacular � o Vulc�o dos Capelinhos, na extremidade ocidental da ilha, que entrou em erup��o em 1957 e destruiu um farol que, ainda hoje, pode ser visto enterrado nas cinzas. A hist�ria da erup��o � contada numa Exposi��o Fotogr�fica ali patente, com fotografias e mapas das actividades geol�gicas da zona.
Com a erupção vulcânica de
1957/58, no extremo ocidental
da ilha do Faial, na Freguesia
do Capelo, a área da ilha é
aumentada em cerca de
2,4 km2.
O povoamento da Terceira iniciou se em 1450, com a concessão da capitania ao flamengo Jácome de Bruges pelo infante D. Henrique. As primeiras povoações situaram-se nas áreas de Porto Judeu e Praia da Vitória, e em breve estenderam-se a toda a ilha.
Inicialmente, a economia centrava se na produção agrícola, sobretudo de cereais, e a exportação de pastel, planta tintureira. Mais tarde, a Terceira começou a desempenhar um importante papel na navegação, como porto de escala das naus, que traziam as riquezas das Américas.
Nesse período, a ilha Terceira foi um entreposto do ouro, prata, diamantes e especiarias vindos de outros continentes, o que atraiu a cobiça de corsários franceses, ingleses e flamengos e fez com que as suas costas fossem alvo de ataques constantes, durante vários séculos.
Até 1640, a Terceira foi porto de escala dos galeões espanhóis, trazendo as fabulosas riquezas do Peru e do México. Com a
Restauração, os espanhóis foram expulsos e a vida regressou à normalidade, mantendo a ilha a sua posição de centro
económico, administrativo e religioso dos Açores até ao início do século XIX.
Adepta do partido liberal desde 1820 e após várias vicissitudes, deu se, em 1828, uma viragem, em que os absolutistas foram dominados e a Terceira se transformou na principal base dos liberais. Frente a Vila da Praia travou-se, em 1829, uma violenta batalha naval, em que as forças miguelistas foram derrotadas, a que se seguiu a instalação da regência na ilha e a posterior conquista das restantes ilhas do arquipélago para a causa liberal. Da Terceira partiram para o continente, em 1832, a Armada e o Exército que proclamaram a Carta Constitucional.
O final do século XIX e o início do século XX caracterizaram-se por uma redução do papel da Terceira no contexto dos Açores. A construção de um porto na Praia da Vitória, a existência de uma importante base aérea e o aeroporto comercial abriram novas perspectivas de desenvolvimento. A ilha é igualmente famosa pelos invulgares espectáculos tauromáquicos, conhecidos por touradas à corda, que têm lugar da Primavera ao Outono: o touro é largado nas ruas e provocado, permanecendo amarrado por uma corda, que é segura por grupos de homens.
Angra do Heroísmo
Esta é a mais cosmopolita cidade dos Açores. Desde 1983, tornou se Património Mundial. Ao longo dos séculos, a cidade foi ponto de paragem e abastecimento nas rotas entre a Europa, a América e a África. A vista mais espectacular sobre a baía é a do Monte Brasil, uma cratera vulcânica no lado ocidental. Ao lado da zona de piqueniques, está situado o Castelo de São João Baptista, datado da anexação espanhola e que servia para armazenamento de tesouros e aquartelamento militar.
Festas da Praia
Celebração da elevação da Vila da Praia a cidade, onde se destacam a feira de gastronomia com presença de diversas regiões de Espanha, touradas, exposições e concertos musicais. Integram se ainda no programa diferentes actividades desportivas associadas directamente com a actividade náutica.
Localização: Cidade da Praia da Vitória
Datas: Agosto
Touradas à corda
A tradição das touradas na Terceira remonta ao século XVI, quer pela abundância de gado nessa época (mais de cem mil cabeças), quer pela origem dos primeiros povoadores de províncias com tradição tauromáquica e a posterior presença castelhana. É um espectáculo alegre e movimentado, em que o touro tem os movimentos condicionados por uma corda, que é controlada por um grupo de homens.
Localização: Ilha Terceira
Datas: Maio a Outubro
Festas Sanjoaninas
Ligadas às tradições das festas de S. João, transformaram-se, com o decorrer dos anos, em festas taurinas, com animadas touradas à corda, largadas de toiros e touradas de praça, contando sempre com a actuação de toureiros a pé e a cavalo. Também faz parte do programa um cortejo alegórico, um cortejo etnográfico, um desfile e uma actuação de marchas populares. Paralelamente realizam-se provas desportivas de diversas modalidades. As noites são animadas com a actuação de grupos, tunas académicas, etc. Trata-se ainda de uma oportunidade de se saborear os petiscos tradicionais da ilha, nas famosas tascas que caracterizam também estas festas.
Localização: Cidade de Angra do Heroísmo
Datas: Junho
De forma elíptica, a Terceira tem uma superfície de cerca de 381 quilómetros quadrados, com 29 quilómetros de comprimento e 17,5 quilómetros de largura máxima.
Um planalto, com a saliência suave da serra do Cume, domina a extremidade ocidental. A zona central é marcada pela grande e baixa cratera da caldeira de Guilherme Moniz e por numerosas crateras com pequenas lagoas, enquanto a leste se ergue um cone vulcânico com ampla caldeira, a serra de Santa Bárbara, com a altitude máxima da ilha, 1023 metros.
Praia da Vitória: Da arquitectura religiosa destaca-se a Igreja Matriz, com pórticos ogivais e capelas manuelinas. Da arquitectura civil, os Paços do Concelho, que remontam ao século XVI. Sugere-se passeio a pé.
Algar do Carvão: Situado no interior da Ilha Terceira, a Caldeira Guilherme Moniz corresponde a uma chaminé vulcânica, não totalmente preenchida pela lava. No interior, as paredes e o tecto da abóbada estão cobertos com estalactites de sílica e no chão formam-se estalagmites. A oeste, as Furnas do Enxofre são géiseres onde o enxofre dos vapores cristaliza em formações coloridas.
Igreja de São Sebastião: Monumento religioso com portais góticos e no seu interior a grande pintura mural em fresco, constituída por cinco painéis, representando S. Martinho, Santa Bárbara, a aparição de Jesus a Madalena, S. Sebastião e S. Joaquim e Sant’ana.
Biscoitos: Zona vitivinícola importante, que produz o afamado Vinho Verdelho dos Biscoitos. Deve visitar o Museu do Vinho e a zona balnear, com piscinas naturais, sobressaindo o negro das formações vulcânicas e o azul do mar.
O descobrimento e o povoamento da Ilha de São Jorge estão envoltos em mistério. A primeira referência ao seu nome data de 1439 e sabe-se que, em 1470, quando já existiam núcleos de colonos nas costas oeste e sul e a povoação de Velas fora fundada, foi para a ilha o flamengo Wilhelm Van der Haegen, que, no Topo, criou uma povoação, onde veio a morrer, com fama de grandes virtudes, já com o seu nome traduzido para Guilherme da Silveira.
Rápido deve ter sido o povoamento da ilha, com gentes vindas do norte do continente, bem como a sua prosperidade, pois a capitania foi doada, em 1483, a João Vaz Corte Real, donatário de Angra, na Terceira, e Velas recebia foral de vila antes do final do século XV. Topo era sede de concelho em 1510 e Calheta em 1534, demonstrando a vitalidade de uma economia que, além da vinha e do trigo, tinha no cultivo do pastel e na colheita da urzela, exportados para a Flandres e outros países da Europa, e usados na tinturaria, as principais produções.
No final do século XVI, uma secção da esquadra, sob o comando do conde Essex, desembarcou na enseada da Calheta. No século XVIII, o corsário francês Du Gnay Trouin pilhou São Jorge e, no ano de 1816, um corsário argelino, que procurava apoderar-se de um navio mercante, foi rechaçado pelos tiros da fortaleza da Calheta.
Outras calamidades afligiram São Jorge, tais como: as privações e crises de alimentos, em maus anos de colheita, desde o século XVI ao século XIX, e os sismos e as erupções vulcânicas, de 1580, 1757 e 1808.
O isolamento do passado foi quebrado com as obras realizadas nos dois principais portos – Velas e Calheta – e o aeroporto, abrindo a São Jorge novos horizontes de prosperidade e progresso, para o que contou a integral utilização dos recursos
Festa de Nossa Senhora das Angústias
Festa anual, é considerada a maior festa religiosa da ilha do Faial. Data da época do povoamento este culto à Nossa Senhora das Angústias, cuja primitiva ermida, em honra da Nossa Senhora, foi mandada construir por D. Brites de Macedo, onde colocou a imagem de Nossa Senhora das Angústias, trazida de Flandres.
Localização: Freguesia das Angústias, Concelho da Horta, ilha do Faial
Data: Sexto domingo depois da Páscoa
Semana do Mar
Realiza‑se ao longo de uma semana, com actuação de grupos musicais vindos do continente e de outras ilhas e também de filarmónicas, grupos folclóricos e etnográficos da ilha. Decorrem ainda exposições de artesanato e uma feira do livro e realizam‑se diversas provas desportivas de várias modalidades na baía da Horta, Canal e Praia de Porto Pim.
Localização: Horta
Data: Primeira semana de Agosto
A ilha do Faial tem a forma de um pentágno irregular e cerca de 173 quilómetros quadrados de área; ao todo são 21 quilómetros de comprimento por 14 quilómetros de largura máxima.
Dominada pelo cone vulcânico da Caldeira, que se espraia em declives suaves interrompidos por formações vulcânicas secundárias, a ilha tem a altitude máxima no Cabeço Gordo, com 1043 metros.
naturais, a expansão da pecuária e dos lacticínios, da pesca e da indústria de conservas.
Actualmente, muitos dos ilhéus estão envolvidos no fabrico do queijo de São Jorge, exportado para toda a Europa. A vida nesta ilha é calma e os visitantes são atraídos pela paisagem bucólica, para passeios na Natureza, pelos trilhos que percorrem as fajãs (línguas de terra que entram pelo mar dentro). O passeio mais popular fica no nordeste da ilha e tem uma extensão de cerca de dez quilómetros, desde a Serra do Topo até à Fajã dos Cubres.
Fajãs: Locais de rara beleza, estendem-se pelos dois lados
da ilha que, em virtude do microclima, se tornaram férteis. De salientar a Fajã da Caldeira de Santo Cristo, na Ribeira Seca, com uma gruta submarina e uma lagoa onde se criam amêijoas.
Museu de São Jorge: Localizado na Calheta, este museu tem patentes ao público objectos da história local, como os ornamentados pães da Festa do Espírito Santo, utensílios agrícolas e esculturas religiosas.
Igreja de Santa Bárbara: Situada na bonita povoação de Manadas, é uma igreja do século XVIII, com um interior bonito, pintado e esculpido. Em Urzelina, a dois quilómetros, sobressai do solo a torre de uma igreja enterrada pela lava, em 1808.
Não perder, ainda, a zona de Sete Fontes, densamente arborizada, e o Pico da Velha que, num dia claro, permite vislumbrar as outras ilhas do Grupo Central na linha do horizonte.
Esta ilha, com 12 quilómetros de comprimento, é formada quase integralmente por terras baixas, adequadas à produção agrícola, pelo que abundam as quintas e vinhas, onde os carros de tracção animal ainda hoje são usados.
Na capital, Santa Cruz da Graciosa, sobressai o cais e o casario caiado, com varandas de ferro e janelas ovais.
É incerta a data do seu descobrimento, embora seja provável que tenha ocorrido por iniciativa de mareantes vindos da vizinha Ilha Terceira. De seguro, sabe se que recebeu gado por ordem do infante D. Henrique e que, em meados do século XV, já tinha povoadores, tendo sido Vasco Gil Sodré, natural de Montemor-o- Velho, acompanhado pela família e pelos criados, o pioneiro e desbravador da ilha. Ergueu a sua casa no Carapacho, local onde aportou. Apesar das diligências de Vasco Gil Sodré para que lhe fosse feita a doa-ção da ilha e de ter construído uma alfândega, a capitania da parte norte da ilha veio a ser entregue a Pedro Correia da Cunha, concunhado de Cristóvão Colombo, e a da parte sul a Duarte de Barreto.
O aumento da população, vinda, segundo alguns historiadores, das Beiras e do Minho e também de Flandres, e a prosperidade da ilha levaram a que Santa Cruz recebesse foral de vila em 1486 e que igual mercê fosse dada à Praia, em 1546. Os nomes das grandes famílias que contribuíram para o povoamento e o crescimento da ilha ainda hoje estão presentes entre os habitantes. Dedicando se desde o início à agricultura e ao plantio da vinha, a Graciosa exportava, já no século XVI, trigo, cevada, vinho e aguardente.
A economia desta ilha foi, desde sempre, predominantemente agrícola, e as exportações e importações tinham de ser realizadas através do porto da Ilha Terceira, suficientemente grande para navios de grande porte.
Vila de Santa Cruz: Local agradável devido à cuidada distribuição do casario, que nos faz recuar no tempo. No centro da vila existem dois tanques de água que, no passado, serviam para os
Carnaval na Graciosa
Acontecimento organizado pelas diversas colectividades locais, que consiste, essencialmente, no desfile de grupos vestidos a rigor, com trajes carnavalescos a exibirem as suas danças.
Localização: Ilha Graciosa
Data: Semana de Carnaval
Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres
As festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, para além da sua componente religiosa, incluem um conjunto de manifestações de carácter popular, das quais fazem parte espectáculos musicais, incluindo a actuação de ranchos folclóricos, entre outros.
Localização: Ilha Graciosa
Data: 12 a 16 de Agosto
De forma oval, a Graciosa tem 61 quilómetros quadrados de superfície.
Pouco montanhosa, plana e baixa na área norte e nordeste, eleva‑se lentamente até à altitude de 398 metros no Pico Timão, localizado no centro.
animais saciarem a sede e onde se reflectem as araucárias, constituindo um conjunto agradável.
Caldeira: Na parte oriental da ilha oferece condições de lazer particularmente favoráveis, quer pelo largo panorama desfrutado do seu exterior, quer pela beleza, pelo aconchego e pelo sossego encerrados na vasta cratera que constitui o interior da reserva onde se encontra a Furna do Enxofre, fenómeno vulcanológico raro, geologicamente único no Mundo.
Museu Etnográfico: Situado em Santa Cruz da Graciosa, este pequeno museu recorda a vida da ilha através de objectos do quotidiano passado, como brinquedos, arcas, louça de cozinha, prensas para vinho, móveis e recordações enviadas por emigrantes. O edifício, ao lado, alberga um barco baleeiro.
Nossa Senhora da Ajuda: Por trás de Santa Cruz da Graciosa, fica um pitoresco monte (Monte da Ajuda), encimado por uma capela fortificada, datada do século XVI, a Nossa Senhora da Ajuda, com decoração de azulejos da época. Ao lado, a pouca distância, fica uma vigia dos baleeiros.
Festa de Santa Maria Madalena
Acontecimento religioso e profano que pretende homenagear a padroeira do concelho, realizando-se, em paralelo, concertos musicais e actividades desportivas e culturais.
Localização: Madalena
Datas: Julho
Semana dos Baleeiros
Acontecimento relacionado com a actividade baleeira que, durante muitos anos, foi uma das principais actividades económicas dos Açores. Esta festa pretende ser uma homenagem a todos quantos desempenharam esta actividade.
Localização: Lajes
Datas: Agosto
Cais de Agosto
Decorre no último fim de semana de Julho, tendo como principal atracção grupos musicais vindos do continente português, para além de, durante o dia, decorrerem provas desportivas, exposição de artesanato e de actividades económicas.
Localização: São Roque
Datas: Julho
Festas do Bom Jesus Milagroso
Festa religiosa de grande importância, sobretudo no grupo central do arquipélago; realiza se no seu Santuário, em S. Mateus do Pico, e, durante três dias, a imagem do Senhor Bom Jesus Milagroso é venerada por alguns milhares de peregrinos, que ali acorrem vindos de todo o arquipélago, bem como muitos emigrantes que ali vãom pagar as suas promessas.
Localização: São Mateus
Datas: Agosto
Festa das Vindimas
Acontecimento relacionada com a apanha da uva, com vista à produção de vinho.
Localização: Por toda a ilha
Datas: Setembro
Desenvolvendo‑se em torno do vulcão, com 2351 metros de altitude, que lhe dá o nome, a ilha do Pico tem uma forma oblonga – 42 quilómetros de comprimento por 15,2 de largura.
Um planalto com cones vulcânicos secundários termina junto do mar em altas falésias, enquanto a área mais baixa, a oeste, tem declives moderados.
Após a introdução de gado no ecossistema da ilha, na primeira metade do século XV, o povoamento iniciou-se cerca de 1460, com naturais do Norte de Portugal, após escala nas Ilhas Terceira e Graciosa.
Cedo teve nas Lajes a primeira vila, a que se seguiu a de S. Roque, em 1542. Inicialmente voltada para a cultura do trigo e um pouco para a exploração do pastel, planta tintureira exportada para a Flandres, por influência da vizinha ilha do Faial, a população dedicou-se também à cultura da vinha e à pesca. Seguiu-se um largo período praticamente à margem da história, interrompido no século XVIII por importantes erupções vulcânicas. Em 1723, Madalena (a actual capital) foi elevada a vila, confirmando a sua importância económica como porto de ligação com o Faial, por onde se realizava o comércio com o exterior, e também como local de residência dos proprietários dos imensos vinhedos da zona, já então produtora de vinho.
À custa de árduo labor, os campos de lava transformaram-se em pomares e vinhedos. O verdelho do Pico teve, durante mais de duas centenas de anos, fama internacional, sendo apreciado em vários países, nomeadamente na Inglaterra, Américas e Rússia, onde chegava à mesa dos czares.
O ataque do oídio, em meados do século XIX, destruiu as vinhas. A recuperação foi lenta e fez-se à base de novos bacelos.
A presença dos baleeiros americanos nas águas dos Açores, desde o final do século XVIII, introduziu um novo pólo de actividade na ilha – a caça do cachalote –, que representou, durante anos, uma importante fonte de riqueza para a ilha.
A capital desta ilha, Madalena, é uma povoação plácida, um porto tranquilo em frente da Horta, capital do Faial. Entre as duas ilhas existe um serviço regular de ligação, por ferry. À entrada do porto, estão dois rochedos, que abrigam colónias de aves.
Grande parte do turismo existente na ilha centra-se nos hikers que pretendem escalar a montanha mais alta de Portugal, a qual, no Inverno, frequentemente está coberta de neve e envolta em nuvens.
Outra das grandes atracções em ecoturismo nesta ilha, no Verão, é a observação de baleias e golfinhos, em pequenos barcos preparados para excursões de cerca de três horas.
Museu do Baleeiro: Centro de tradição baleeira, a vila das Lajes tem um conjunto de casas antigas e varandas que patenteiam um passado de opulência. Aqui pode visitar o Museu do Baleeiro, ex libris da vila e que retrata a actividade da baleação no seu passado. Em exibição, pode encontrar barcos, equipamentos e artefactos em osso de baleia. As baleias eram transformadas numa imensa fábrica no lado norte da ilha, em São Roque do Pico. Fechada em 1981, a Fábrica da Baleia foi preservada como recordação da época industrial.
Cachorro: A toda a volta da ilha, existe uma estrada costeira que permite desfrutar de um passeio encantador. Esporadicamente surgem os Mistérios, pequenas erupções que deixaram a sua marca na paisagem, sob a forma de lavas negras solidificadas. Na costa norte, em Cachorro, a lava formou arcos sobre o mar.
Faial Resort Hotel
Rua Consul Dabney
Hotel do Canal
Largo Manuel de Arriaga
Hotel Horta
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Pousada de Santa Cruz
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R. Dr. Melo e Simas, Matriz
TURISMO RURAL
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Lomba da Cruz do Bravo, Flamengos
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Estrada Regional, Areeiro, Capelo
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CASAS DE CAMPO
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R. Infante D. Henrique, São Mateus
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Apolo 80
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Marisqueira José João
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Costa do Sol
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TURISMO RURAL
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Canada do Martelo, São Mateus da Calheta
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A Estiva
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Jeirões do Mar ‑ Apartamentos Turísticos
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TURISMO DE HABITAÇÃO
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CASAS DE CAMPO
A Abegoaria
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Cantinho do Céu
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TURISMO RURAL
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Casa do Norte Grande
Largo da Igreja, Ribeira Seca
Quinta do Canavial
Canavial, Velas
Casa de Campo – Maria de Fátima Silveira
Figueira, Rosais
TURISMO RURAL
Quinta de São Pedro
Lugar de São Pedro
Festa do Espírito Santo
São festas comuns a todas as ilhas, embora divergindo, em alguns pormenores, de ilha para ilha e até dentro da própria ilha. Todas as freguesias têm uma capela, chamada Império, com a respectiva irmandade. São consideradas as festas religiosas mais características de toda a etnologia insular.
Localização: Todo o arquipélago
Data: De Maio a Setembro, com especial ênfase no sétimo domingo depois da Páscoa
Festa de São João
Este é um dos santos padroeiros com mais devotos e é por isso que 24 de Junho lhe é totalmente dedicado. A origem destas festas data da colonização da ilha Terceira, feita por fidalgos, e sendo S. João o patrono da fidalguia portuguesa, os nobres que ali estavam instalados construíram uma ermida ao santo, para celebrarem as comemorações religiosas.
Localização: Ilhas Terceira, Flores e Faial
Data: 24 de Junho
Idioma
Português
Moeda
Euro
Fuso horário
Menos uma hora do que no continente, excepto no Verão (de Março a Outubro), em que é igual
Documentos
Bilhete de Identidade/Cartão do Cidadão
O clima é temperado, registando-se temperaturas médias de 13 ° C no Inverno e 24 ° C no Verão. A corrente do Golfo, que passa relativamente perto e que atrai tantos cetáceos, mantém as águas do mar a uma tempe- ratura média entre os 17 ° C e os 23 ° C. O ar é húmido, com humidade relativa média de cerca de 75%.