Localizada numa baía desenhada pela foz do rio Liffey, a capital irlandesa pulsa de energia graças aos seus pubs lendários, lojas elegantes, belas galerias de arte, parques urbanos verdejantes, sofisticada arquitetura e turbulenta e fascinante história. Uma capital pequena, mas dinâmica e acolhedora, onde poderá passar uns dias fantásticos, entre passeios, pubs e boas conversas.
Ninguém gosta mais de Dublin do que os próprios irlandeses. Símbolo da cultura e da independência do país, Dublin é o espelho da (forte) personalidade irlandesa. É quase blasfémia pensar nas semelhanças entre os irlandeses e os vizinhos ingleses, porque estas reduzem-se a pequenos pormenores em nada marcantes. Já as diferenças notam-se nas formas de estar e receber, no sentido de humor e na simpatia que caracteriza este povo. Orgulhosos da sua independência, os irlandeses fizeram de Dublin o símbolo desse sentimento e fazem questão de falar sobre isso com os visitantes. Num pub ou num jardim, nunca se recusam a uma boa conversa.
A capital da Irlanda oferece cenários para todos os gostos. Da vida urbana às ruelas históricas de Temple Bar, Dublin é uma das cidades mais antigas da Europa, construída entre altas montanhas e o mar. Uma infinita oferta de atividades, divertimento e roteiros históricos que o vão deixar fascinado.
O primeiro povoamento fixo de Dublin aconteceu com a chegada dos Vikings, que fundaram a cidade entre o ano 700 e 900, com a construção do Palácio do Rei, que ficava onde hoje se situa o Castelo de Dublin � os vestígios desse palácio, e de parte das muralhas da cidade, podem ainda ser vistos no edifício Undercroft. Bem antes disso, já havia população nesta região da ilha. Pensa-se que a Irlanda tenha sido habitada a partir do ano 6000 a.C., por povos da época mesolítica. Existem, contudo, marcas claras do período neolítico, como os túmulos de Newgrange e Knowth, no condado de� Meath, construídos em 3200 a.C. e mais antigos do que o Stonehenge, em Inglaterra, e do que as Pirâmides de Gizé, no Egito.
Ultrapassada a época de controlo dos povos nórdicos, Dublin sobreviveu a uma grande crise de fome, que assolou a ilha no início da segunda metade do século XIX e vitimou mais de um milhão de pessoas. Só mais tarde, em 1922, a República da Irlanda se tornou totalmente independente do Reino Unico. Este e outros fatores levaram a que os irlandeses tentassem a sorte fora do país, começando aí uma histórica vaga de emigração, que os conduziu a todos os pontos do Mundo, com grande incidência na América do Norte. Hoje, a diáspora irlandesa é composta por mais de 80 milhões de imigrantes.
Graças ao crescimento repentino da economia irlandesa nos anos 90, a Irlanda do séc. XXI é um país vibrante, culturalmente rico e de diversidade étnica, com uma perspetiva jovem e otimista, numa sociedade em que mais de metade da população tem menos de 30 anos.
Todos estes fatores fazem dos irlandeses um povo acolhedor, simpático, bem-humorado e sempre pronto a ajudar quem precisa. Dublin é uma capital europeia vibrante, culturalmente rica e artisticamente �deliciosa� para todos os amantes de arquitetura e raízes culturais.
O mais santo conhecido da Irlanda não era sequer irlandês. Reza a lenda que St. Patrick foi o responsável pela introdução do cristianismo na ilha, a partir do século quinto século, depois de ter sido raptado à sua família inglesa por um grupo de salteadores irlandeses. Depois disso, foi levado para trabalhar como pastor, tendo jejuado durante 40 dias na montanha de Croagh Patrick, no condado de Mayo � local que é hoje procurado por crentes e peregrinos, que ali se reúnem todos os anos no último domingo do mês de Julho.
Tradicionalmente, veste-se uma peça de roupa verde no Dia Nacional da Irlanda, a 17 de março, sendo o trevo de três folhas o maior símbolo desta comemoração, por ter sido usado por St Patrick para explicar a Santíssima Trindade. A História irlandesa é igualmente rica em mitos e lendas de contos românticos, fadas, histórias celtas e palácios.
A zona de Temple Bar é uma das mais antigas da cidade. Conhecido como o coração de Dublin, este quarteirão é hoje um concentrado de atividades culturais dotado de uma dinâmica muito especial. Os relatos históricos contam que foi nesta zona que os Vikings se instalaram no século IX, tendo sido mantidos até hoje os traçados arquitetónicos originais da época.
Ainda assim, a mistura de traços e influências é notória, devido aos inúmeros estilos que pautam edifícios e ruas. A história de Temple Bar conta-se por entre inúmeras referências de design, artesanato, espetáculos e coffee shops. Aqui fica um dos teatros mais antigos da Europa, o Smock Alley, e a famosa canção Hallelujah, de Handel�s Messiah, foi primeiramente cantada aqui, em 1742, no Neal�s Musick Hall....
Premiado arquitetonicamente, Temple Bar é o bairro cultural de Dublin onde tudo acontece. Oferece, por isso, uma alternativa menos acelerada do que o centro da cidade, graças às inúmeras esplanadas e às ruas pedonais. Ao visitar esta zona, não deixe de passar por Meeting Square House, Temple Bar Square, Curved Street e Cow�s Lane.
O culto dos pubs é algo muito próprio dos irlandeses, que são um povo cativante e simpático. Os bares são um local de divertimento e lazer, de boas conversas, boa cerveja e alguma música. Num pub pode filosofar sobre o significado da vida, debater a política global, ouvir poesia, acompanhar a batida de um instrumento de percussão, saborear uma dose de mexilhões ou, simplesmente, beber um copo em frente de uma lareira crepitante e acolhedora.
Os mais típicos são o Sine e o Cobblestone, sendo este o mais antigo de Dublin. Por fora, pode até parecer um local duvidoso, de tão antigo que é; interiormente, é quase um museu, com jornais e velharias.
A maioria do pubs tem música irlandesa ao vivo. Muito conhecidos também são o Porterhouse, pela diversidade de cervejas, o Hooley Night, pelo espetáculo de dança, e o Jonhhie Fox, nas montanhas de Dublin, onde se come divinalmente.
Burlington Hotel
Maldron Hotel
Tara Towers Mercer
Hotel O�Callaghan Davenport
Hotel Hilton Dublin
Hotel Mount Herbert
Hotel The Clarence
Hotel Gresham
Hotel Clarion IFSC
Whittefriar Grill
Queen of Tarts
Tiesan Café
Locks Brasserie
Honest to Goodness
One Pico
Gallagher�s Boxty House
The Larder
La Maison
The Blackboard Bistro
The Pig�s Ear
Green 19 Café
Taste of Emilia
The Exchequer
Passando por Dublin, não pode deixar de desfrutar dum típico irish breakfast (muito semelhante ao pequeno-almoço inglês), experimentar o seafood chowder ou o bife típico (irish stew). Nas horas de convívio, para além da Guiness, existem muitas mais cervejas de qualidade bem como bons whiskies ou cidras. O whisky quente é tido como um excelente remédio para gripes e constipações...
Moeda
Euro
Idioma
O inglês e o irlandês (ou gaélico) são as línguas oficiais.
Fuso horário
GMT/UTC
Temperado e húmido, com ventos e alguma chuva; os invernos são suaves, com temperaturas que não sobem além dos 8� C, e os verões são frescos, com máximas a rondar os 20� C. Maio e junho são os meses com mais sol.