O porto comercial de Génova é o mais importante de toda a Itália. Chamam a atenção do visitante os contrastes entre as elegantes estâncias costeiras e as ruas estreitas da cidade antiga, frequentadas tanto por marinheiros como por visitantes.
O ano 1000 marcou o início da época dourada das comunas independentes em Itália, assinalando um período de desenvolvimento económico e político em que o predomínio de Génova começou a ser notável, nem sempre de forma pacífica. Por volta do século XII a cidade foi mesmo obrigada a construir uma muralha a toda a sua volta, para se defender dos assaltos do imperador Frederico I, o Barba-Ruiva. Resolvidas as contendas e reconhecida a autonomia de Génova, rapidamente a cidade começou a competir com Pisa pelo controlo das ilhas da Córsega e da Sardenha.
Em 1232, depois de um século de combates e rivalidades, quase toda a costa da Riviera di Levante estava sob domínio genovês. Para oeste, as cidades que mais resistiram à expansão de Génova foram Ventimiglia, que se rendeu em 1262, e Savona, que resistiu ainda até 1528.
Génova possui um porto natural, protegido pelas montanhas, a este e ao mar deve o seu desenvolvimento. Inúmeros monumentos são o testemunho da riqueza e opulência durante a Idade Média. No séc. XVI, a família Doria revelou-se uma astuta patrona das artes.
O Duomo, igreja consagrada a San Lorenzo, foi fundado no século IX e escolhido como catedral devido à sua localização protegida, no interior das muralhas da cidade.
Tem uma fachada com listas negras e brancas, e caracteriza-se por ter todos os estilos arquitecturais de Génova, do portal lateral de San Geovanni, românico, datado do séc. XII, aos elementos barrocos de algumas capelas laterais. No extremo oeste, os três portais são em estilo gótico francês. São João Batista, o santo padroeiro de Génova, tem dedicada a si a mais sumptuosa das capelas, que abriga um sarcófago do século XIII, onde outrora foram guardadas as relíquias do santo.
O Museo del Tesoro di San Lorenzo, localizado no piso inferior e com entrada pela sacristia, alberga inúmeros tesouros, como um prato de vidro verde que, supostamente, foi usado na Última Ceia e um prato caledónico azul onde, alegadamente, foi apresentada a Salomé a cabeça de São João Batista.
O porto é o coração de Génova, a origem do seu poder e riqueza desde o século XI. Aqui respira-se trabalho, patente em todos os navios de mercadorias que por ali passam diariamente, estradas movimentadas, cais e edifícios de escritórios, a maior parte datados da década de 60 do século passado.
A perpetuar a glória medieval, encontramos o farol, conhecido por Lanterna, restaurado em 1540 e localizado perto da Stazione Marittima. Antigamente, ateavam-se fogueiras no cimo da Lanterna, para guiar a entrada dos navios no porto.
A melhor forma de apreciar o porto é a partir do mar; partem barcos para visitas guiadas desde a Ponte dei Mille.
Esta igreja gótica começou a ser construída em 1260. Durante a Segunda Guerra Mundial, os bombardeamentos aliados deixaram-na praticamente destruída. Actualmente, restam do edifício original a torre sineira decorada com azulejos coloridos. Do mosteiro anexo, subsistiram dois claustros em ruínas, um deles o único edifício triangular de Génova. Recentemente, sofreram obras de reconstrução e requalificação, estando agora ocupados com o Museo di Architettura e Scultura Ligure. No seu acervo, figuram peças arquitectónicas e fragmentos de esculturas da cidade e frescos recuperados de outras igrejas destruídas de Génova.
Antigo bairro típico de marinheiros e pescadores na cidade de Génova. A origem do seu nome é indefinida, mas uma das hipóteses mais provável é a de que deriva da forma da baía em que se situa; assim, o nome seria formado a partir da abreviatura do termo genovês para "boca de burro", "boca d'aze".
Inúmeros turistas são atraídos para este bairro, no lado oeste do cabo de Santa Chiara, que possui um castelo e uma pequena praia, onde são guardados os típicos barcos dos pescadores.
Não há a certeza de que Cristovão Colombo, o famoso navegador e explorador do Novo Mundo, tenha nascido em Génova, em Savona, 15 quilómetros a oeste, ou mesmo fora de Itália. No entanto, alguns registos referem-se ao seu pai, um tecelão, e a várias residências da família nesta cidade. Uma pequena casa, coberta de hera, junto à Porta Soprana, terá sido a casa onde Colombo passou a infância e onde terá descoberto a sua paixão pelo mar.
Aqui residiam os doges de Génova. Possui dois pátios e arcadas do século XVI, abrigando actualmente um centro de cultura e arte.Deixado ao abandono por longo tempo, e usado como sede dos gabinetes judiciários antes da construção, na década de 1970, do novo palácio de justiça no Bairro de Portoria, viu completar o seu restauro por ocasião das Colombíadas de 1992, em que se comemoraram Cristóvão Colombo e o quinto centenário da descoberta da América.
Actualmente, acolhe no piano nobile (andar nobre) importantes mostras de arte, debates e convénios (organizados nas salas afrescadas do Conselho Maior e do Conselho Menor) e, nos pátios e arcadas, estabelecimentos comerciais e de restauração.
No lado oeste da Piazza Dante situa-se a Porta Soprana ou Porta di Saint'Andrea, uma das portas de entrada da cidade, datando de 1155. A pequena casa à sua direita é conhecida como a Casa di Colombo.
Hoje, a Porta Soprana assinala os limites entre o Centro Storico e a cidade moderna.
É semelhante à Porta di Santa Fede, que se ergue no lado oposto da cidade. Os restauros realizados nos dois últimos séculos, libertaram a porta das construções que lhe tinham sido adossadas e descobriram o belo arco ogival ladeado por duas imponentes torres cilíndricas.
Este elevador panorâmico giratório foi inspirado nos mastros de um navio e eleva-se a mais de 40 metros de altitude, oferecendo excelentes vistas do porto e da cidade cilíndricas.
Uma estufa futurista, construída em 2001, sobre um projecto de Renzo Piano, onde cresce uma grande variedade de plantas tropicais, algumas delas são espécies bastante raras. Podem ver-se igualmente muitas borboletas e camaleões.
O Aquário de Génova é um dos maiores da Europa e atrai mais de um milhão de visitantes por ano. Os tanques contêm seis milhões de litros de água, a área de exposição soma dez mil metros quadrados, vivem lá 5.000 hóspedes aquáticos de 500 espécies e 200 espécies de plantas.
Os mais de 70 nichos e tanques mostram golfinhos, tubarões, medusas, moréias, polvos, tartarugas, pinguins, corais e até recriam rios de florestas tropicais, o mar Vermelho e o oceano Índico, chamando sempre a atenção para a existência de um relacionamento responsável do homem com o ambiente aquático e com o mar.
Hotel Viale Sauli
Viale Sauli, 5
MSNHotel Galles
Via Bersaglieri d'Italia, 13
Novotel Genova Ovest
Via Cantore, 8/C
Grand Hotel Savoia
Via Arsenale Di Terra, 5
Hotel Bristol Palace
Via XX Settembre, 35
Hotel Continental Genova
Via Arsenale Di Terra, 1
Starhotels President
Corte Lambruschini, 4
Best Western Hotel Metropoli
Piazza Fontane Marose
NH Marina
Molo Ponte Calvi, 5
Columbus Sea Hotel
Via Milano, 63
Residenza D'Epoca Locanda di Palazzo Cicala
Piazza San Lorenzo
Golden Tulip Hotel Moderno Verdi
Piazza G. Verdi, 5
Hotel Cristoforo Colombo
Via Porta Soprana, 27
AC Genova
Corso Europa, 1075
Idea Hotel Genova San Biagio
Via Romairone, 14
Best Western Porto Antico
Via Ponte Calvi, 5
Hermitage Hotel
Via A. Liri, 29
Holiday Inn Genoa City
Via Milano, 47
NH Plaza
Via Martin Piaggio, 11
Best Western City Hotel
Via San Sebastiano, 6
Café Klainguti
Piazza Soziglia, 98
Este foi um dos cafés preferidos de Giuseppe Verdi, nos anos de 1840, sendo especializado em cafetaria e pasticceria. São famosos os seus Zena, um pastel recheado de creme zabaglione, e os croissants de avelã.
Cantine Squarciafico
Piazza Invrea, 3
Uma tradicional casa de vinhos da Ligúria, com especialidades locais como stracci, uma espécie de lasanha, e tarte de chocolate.
Da Genio
Salita San Leonardo, 61r
Uma das melhores trattorie de Génova. Especializada em pratos de peixe, como peixe-espada recheado com anchovas e alcaparras, e pasta, como trenette al pesto, uma entrada de massa com molho pesto.
Soho Restaurant and Fish Work
Via al Ponte Calvi, 20r
Escolha o seu peixe preferido na montra e este será preparado e servido com mestria numa elegante sala de refeições ou na esplanada. Experimente o Guazetto ai Frutti di Mari (Estufado de amêijoas e mexilhões).
Da Toto
Molo Ponte Morosini Sud, 19-20
Zefferino
Via XX Settembre, 20
Da Maria
Vico Testadoro, 14
Europa
Galleria G Mazzini, 53 r
Le Rune
Vico Domoculta, 14r
Le Perlage
Via Mascherpa, 4r
Chiara
Via Padre Garrè, 14, Località Besolagno Savignone
Mercado Orientale
Via XX Settembre e Via Galata
O mercado de alimentos evoca os dias em que navios carregados de especiarias chegavam à cidade. Ande pelos corredores e compre principalmente azeitonas, ervas e frutas frescas.
Standa /
Via Cesarea
O grande edifício na esquina é o maior supermercado da região. Vende alimentos e outros produtos. Lá dentro, também há uma padaria.
Porto de Génova
O histórico porto passou por uma recente renovação e tornou-se num ponto de encontro para moradores e turistas. Vale a pena caminhar sem pressa pela zona e aproveitar para ver algumas montras.
Documentos:
Basta levar o Cartão de Cidadão/Bilhete de Identidade e convém também levar o Cartão Europeu de Seguro de Doença.
Moeda: Euro
Idioma: Italiano
Diferença horária:
UTC/GMT +1 hora
O clima de Génova é temperado, com influência mediterrânica, visto que há um decréscimo nas precipitações durante o Verão, mas não tão forte quanto em outros locais de clima mediterrânico típico. O mês mais frio na cidade é Janeiro, com temperatura média de 8° C, enquanto o mês mais quente é o de Julho, com temperatura média de 24° C. As estações mais chuvosas são o Outono e o Inverno. A queda de neve é algo incomum na cidade.